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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Fazendo Quadrinho Nacional


Hoje é o dia do quadrinho nacional e este ano é especial, pois só há pouco mais de um mês percebi que faz vinte anos que comecei a luta (ou loucura, depende...) foi quando comecei a fazer um curso de histórias em quadrinho do Dínamo studio (ou Deadline, na época) que era ministrado por Daniel HDR e Marcos Pinto.

Fotos de amigos do curso em anos variados... EU NÃO LEMBRO QUANDO TIREI, TÁ?



Se esse negócio de números não significa nada para você, pouco importa, foram duas décadas fazendo gibis e tiras, mesmo sendo praticamente um desconhecido no ramo, continuo meus trabalhos vendendo gibis e usando a web.

  Antes do curso eu já fazia quadrinhos, tipo para mim mesmo. Não sabia como imprimir em gráfica, nem tinha grana para tal. Foi beeem depois, já empregado e fazendo um curso que resolvi fazer para valer.

  O meu primeiro trabalho público não foi Debiloid’s, foi um fan fiction (ficção ou história de fã) baseado na Turma da Mônica chamado “Menores do Amanhã” já que não queria usar Dédis e sua trupe ainda. Numa tiragem baixíssima eu vendia apenas em eventos para o pessoal conhecer meu traço e para por em prática o que aprendi.
   Menores do Amanhã eu faço até hoje e tem um blog (que até a postagem deste texto está parado há mais de um ano por falta de tempo para fazer histórias).


   Do curso tive contatos com artistas do ramo e pude ir a eventos geek/nerd, no inicio eram apenas temática de Anime e Mangá (cultura japonesa) depois se tornaram uma coisa mais abrangente que incluía quadrinhos.


    Foi nesses eventos em que pude vender o meu peixe como artista independente e mais tarde ajudava a organizar áreas para outros artistas que vendiam seu material por si só, muito antes dos modernos e generosos Artist’s Alley.


    Também comecei meu primeiro trabalho profissional com um jornalzinho chamado Nãna. Onde aprendi um pouco a fazer tiras.



Quando tive mais acesso a internet e aprendi a criar blog, daí sim comecei a colocar Debiloid's para o mundo. Sim, o mundo! Só não acessa o site quem não quer ou tem preguiça de procurar no Google. Até fiz um domínio "Debiverso" pra facilitar... Ah! Tô reclamando, desculpa...



    E mais tarde me juntei a trupe do Dínamo Estúdio, com quem já fiz trabalhos como Retro City (o dois vem aí, pessoal!), Sketch Cards, participação em eventos e participação no podcast ArgCast...



     Conheci amigos talentosos como Maurício Dias (Retro City), Roger Goulart (Offline), Diego Moreira, Matias Streb (Alexandria), Jader Corrêa (Liga dos Pampas), Márcio Cabreira, José Weingartner (Boys don’t Cry), Gabriel Kolbe (Gatho), Gustavo Borges (Pétolas, Morte Crens, etc...)

      Por fora, Anderson ANDF, Denílson Reis, Alexandre Doepre, Amanda Paiva, Fabiano (Prof. Nerd) Silveira, Fabio Neves Martins, Elvis Moura, Wyattx, Paulo Ricardo Kobielski, Fernando Merlo, João Weingartner, Ursula Dorada, Paulo Daniel Santos, Carolina Mylius, Carlos Felipe, Wagner dos Santos, Emerson Vasconcelos, Ana Luiza Koehler, Fernando Gil, Roberto Koya, Ceroni da Cunha, Ed Muller, Adão De Lima Junior,
Família Falcote, Paola Rech, Newton Barbosa, Lucas SB, José Borba.

E outros como Sidney Gusman, Rodoney Bucemi, Eduardo Vetillo, Felipe Gomes, Fernando Caruso, Wesley Samp, Roger Cruz, OTA, Joe Prado, Luke Ross, Marcelo Campos, Gelson Weschefelder, Lorde Lobo, David Lee, Leonardo Maciel, Leo Finnochi, Vitor Cafaggi, Ziraldo, Fábio Yabu, Will Leite, Thiago Spyked, Guilherme Miorando.  

Se eu esqueci alguém ou escrevi o nome errado, me desculpem... Minha memória é péssima... 

Pois, é. Foram vinte anos que estou fazendo quadrinho nacional ou pelo menos tentando...




 










domingo, 23 de abril de 2017

Problemas da Criação #29


  

O que esta havendo com a casa de idéias?
E umas dicas pretenciosas para publicar universos de super-heróis

Há quase um mês, houve uma reunião surpresa entre os diretores do alto escalão da editora Marvel e os principais lojistas de quadrinhos dos EUA (e um do Canadá) para discutirem sobre como atrair mais leitores e as causas da quedas de vendas dos gibis da editora (Que estão perdendo terreno para a concorrente DC comics).
 
  Sabem, eu gosto desse tipo de situação. Sentar e colocar as “cartas na mesa” diante de um problema, falarem abertamente o que esta acontecendo de fato, segundo a opinião de quem esta debatendo.
   
    Esta faltando muito disso hoje em dia.

    No entanto a reunião era mais “corporativa”, só que revelou os problemas das grandes editoras diante do êxodo de leitores nos últimos anos e como a interferência corporativa em querer resgatá-los tem o efeito contrário.

    Mas por que este assunto me interessa?
    Afinal eu sou um ARTISTA INDEPENDENTE, autor de Debiloid’s cujo último trabalho até a presente data (23/04/17) é Debiloid’s Terror e ainda este ano teremos um novo título...
    Bem, jabás a parte, vou esclarecer o porquê este assunto me interessa.

    Primeiro, apesar de tudo, eu leio e curto histórias destes personagens e sempre que possível acompanho o que acontece em suas histórias embora em sua maioria não seja tão atrativa, tanto que só tenho me atraído por encadernados com personagens e arcos de história específicos. E qualquer fato sobre alguma mudança, editorial ou do universo dos personagens é do meu interesse.
    Segundo, apesar de fazer quadrinho de forma independente a das grandes editoras, isso de certa forma nos atinge, pois as pessoas estão lendo menos quadrinhos em geral e ponto. Disputamos com outras mídias que além da TV e cinema, temos a INTERNET.
   Sim, há maneiras de usar esta mídia a nosso favor como o portal Social Comics, usar financiamento coletivo o Cartase, Apóia-se e outros, ou criar um site ou blog próprio como este ao qual você esta lendo. Se você tiver pelo menos umas quinhentas pessoas que lêem assiduamente o que você produz já é um lucro.
   Mas é difícil disputar o tempo de entretenimento de uma pessoa com tanta cultura visual como o YouTube por exemplo e olha que nem citei literatura e Games...

   Voltando ao assunto Marvel, nesta reunião os lojistas expuseram algumas causas das baixas vendas de quadrinhos.   
   Esses tópicos eu peguei de uma matéria do site Terra Zero, escrita por PEDRO KOBIELSKI ao qual originou este texto.

  A descaracterização dos personagens e o excesso de legado eu acho que esse não é o real problema, legado não é ruim, passar o manto para outro herói mais jovem um dos melhores foi a da atual Miss Marvel, outrora era a Carol Denvers e hoje é a jovem mulçumana Kamala Khan e a Carol assumiu o manto do há muito falecido Capitão Marvel, se tornando a “Capitã” (em inglês o nome não muda). Foi uma excelente jogada. E diversidade dos novos heróis cria mais identificação entre os leitores de etnias e gêneros diversos.


  Mas isso tem que ser bem feito, principalmente com personagens icônicos como o Homem de Ferro, toda uma trama deve ser construída e o substituto deve ser bem introduzido ao universo do herói ao qual tenha a devida afinidade e identificação necessária. Não simplesmente jogá-lo no lugar do outro.
  Porém, uma coisa que me inquieta é a mudança constante do personagem, vide o Capitão America que morreu, voltou, ficou velho, voltou, virou vilão e por aí vai. É um habito um pouco irritante, não só da Marvel, que eles não mantém o personagem num só estado por muito tempo o que dificulta o retorno de antigos leitores e a manutenção deles.

   Deixem o cara quieto, por favor!


 Já o excesso de eventos e reboots, esse sim é um problema. No início os grandes eventos eram para juntar heróis e arrumar a cronologia. Era legal ver a interação entre os heróis contra um inimigo ou problema comum, mas começou a perder o controle quando viram que isso aumentava as vendas.



 Então virou sagas em cima de sagas e edições interligadas, os famosos “time ins” que interferiam nos títulos solos de alguns personagens (boa parte não tinha nem envolvimento na trama principal) e isso confundia mais o leitor e até obrigava a comprar outros títulos que não eram do seu interesse. Fora que muitas dessas sagas não levavam em nada a continuidade em geral ou alteravam demais o status de alguns desses personagens  

Sem falar que o movimento da “máquina editorial” dificulta o gerenciamento de talentos e artistas acham cada vez mais vantajosos criar seus próprios projetos autorais do que trabalhar para uma grande editora cuja intromissão corporativa interfere na fluidez da trama e os prazos muito curtos desgastam os artistas.

Estratégias editoriais de lançar encadernados com preços convidativos é uma faca de dois gumes. Por um lado é uma maneira viável ao leitor ter a história completa em mãos, mas isso “mata” o ganha pão de uma grande editora: Os gibis mensais. Mas estes são os que mais sofrem com os fatores citados acima, culminando em queda de vendas. Não acho que séries mensais limitadas (que vão a determinada numeração) sejam ruins.

Se me permitem dizer, sempre quis falar sobre como uma grande editora de universo de heróis deve produzir seu material. Acho que devem abraçar novos meios de publicação. As mensais em especial devem ser diminuídas, acho que elas serviriam melhor para personagens em grupos onde pode se desdobrar a trama para mais de um protagonista e trabalhar mais em arcos históricos, assim não cansa o leitor e pode haver mudanças temporárias de equipes criativas.
Mini-séries mensais, one-shots e graphic novels são outras formas que eu defendo.
E acabem com os time ins.
Os artistas têm que ser valorizados, pois são eles que constroem grande parte deste universo imaginário acho que deve rever prazos razoáveis, ter maior liberdade criativa (nem tanto, pois pode criar um excesso criativo descabido e já falei disso antes) e oferecer um selo ao qual o artista pode fazer suas histórias autorais, tipo Vertigo ou antigo selo Epic da Marvel o que pode atrair autores experientes e de prestígio. Embora em termos de vendas não seja uma maravilha é um investimento válido para manter bons artistas nas editoras.  

O mais importante de tudo: FAZER BOAS HISTÓRIAS.
Mas isso é muito relativo, pode ser bom para uns, ruim para outros e uma obra de arte para alguns... Pessoas são complicadas.

Por fim, essas editoras que se danem!
O mais importante é meu material! Vou vender muito Debiloid’s e acho que deveria ter uma periodicidade maior, quem sabe todo mês. Mas para isso preciso de mais desenhistas e roteiristas e vender mais gibis para pagar eles. Quem sabe venda direitos a estúdios de cinema e TV, poderia fazer mais gibis e sagas com os meus personagens envolvendo todos os títulos e aí... Hã... Epa!





sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Hqs de amigos ou chegados!

Pois é! Debiloid's Terror já foi lançado na Comic Con RS e tal... Depois do evento amigos lançaram seus próprios materiais e quero homenageá-los aqui. Infelizmente por motivos de força maior (ou falta de uma imagem boa com release) não posso falar de todos, mas tá aqui o que o pessoal anda fazendo.

(cliquem nos títulos para maiores informações)


   
Criação de Ceroni Cunha, Leandro Meneses, Dodge JS, Jin Lv, Bruno Domma e outros. História coletiva protagonizado por super-heróis brasileiros.





Webcomic criado por Róger Goulart, mostra as aventuras do mercenário Kill num futuro ciberpunk! 




Revista em quadrinhos com o personagem criado por Denilson Reis. A revista traz 5 HQs escritas por Denilson, Iwfran Costa, Sandro Andrade e Gervásio Santana (RS) com desenhos de João Paulo (MG), Iwfran Costa (PA), Sandro Andrade (RS), Ícaro Maciel (RS), Adão DeLima (RS) e Mozart Couto (MG). Ilustrações de Cameron Stewart (Canadá), Carlos Henry (PB), Danilo Beyruth (SP), Dennis Oliveira (MG), Fernando Damásio (PR), Jeff Smith (EUA), Leandro Fernandez (Argentina), Lucas SB (RS), Shiko (PB), Silvio Ribeiro (RS) e Wilson Caldana (SP). Artigos de Denilson e Gilson Cunha (RS). Capa de Mozart Couto (MG) e 4ª capa de Sandro Andrade (RS). 




Criação do talentoso Gustavo Borges.

Famílias são como roseiras, podem até espetar... Mas vale a pena ter. 
Este "segundo" álbum de Morte Crens reune coletânea de tiras com uma HQ longa de 26 páginas que apresentam a família do personagem.




De Jader Corrêa.
Num futuro indeterminado, homem e robô estão perdidos num deserto inóspito. Tentando sobreviver, eles embarcam numa jornada de questionamentos, cheia de perigos, que culminará numa descoberta surpreendente.





Por Daniel HDR
O experimento gráfico e narrativo é a constante nesta coletânea de pequenas histórias em quadrinhos criadas por Daniel HDR. Reunindo material do inicio da carreira do autor (material este publicado durante os anos 1990, em sua adolescência) até a história inédita "Oclusão" (feita especialmente para o álbum), CONTOS GRÁFICOS narra imagens usando-se de poesia, prosa, fotografia e técnicas de ilustração diversas.