MARKETING MORTAL
Por Rogério DeSouza
Recentemente eu vi o longa animado “A Morte do Superman”, baseado nas histórias do homem de aço que foram publicados no início da década de 90. Embora a história seja uma das mais marcantes do personagem também é mais criticada, principalmente por seu roteiro.
Houve muito, mas muito alarde na época sobre essa história, não que eu já não tinha visto o herói morrer antes (Só no seriado Superamigos foram duas vezes), soou como algo tão oficial que esperaríamos algo épico. Demais mídias noticiaram o fato num tratamento muito incomum para uma HQ.
Recentemente eu vi o longa animado “A Morte do Superman”, baseado nas histórias do homem de aço que foram publicados no início da década de 90. Embora a história seja uma das mais marcantes do personagem também é mais criticada, principalmente por seu roteiro.
Houve muito, mas muito alarde na época sobre essa história, não que eu já não tinha visto o herói morrer antes (Só no seriado Superamigos foram duas vezes), soou como algo tão oficial que esperaríamos algo épico. Demais mídias noticiaram o fato num tratamento muito incomum para uma HQ.
Mas qual o problema da “Morte do Superman”?
O problema esta no simples fato de ser vendido como “a Morte do Superman”. Para entender melhor isso vamos a trama:
Uma criatura aparece no meio dos EUA e começa uma trilha de destruição sem precedente, a Liga da Justiça (da época: Besouro Azul, Gladiador Dourado, Fogo, Gelo, Guy Gardner usando o anel amarelo do Sinestro, Máxima e o misterioso Bloodwild) é acionada para deter a criatura sem nenhum sucesso.
Então chega o Superman (o líder desta formação) que a duras penas percebe que o monstro é muito forte até para ele. No entanto ele é o único herói capaz de fazer frente a criatura. Culminando num devastador confronto.
Simplório, não é? Quer dizer, o monstro chamado de Doomsday (Apokalipse) foi criado especialmente para matar o herói sem qualquer propósito anterior ou posterior. Em outras palavras seria uma versão do Hulk no universo DC(acho que deveria ser assim).
Mas o que gostaríamos? Que o Superman fosse morto pelo Lex Luthor? Darkseid? Homem brinquedo? Não. Seria muito óbvio, não acham? Ou sim, seria o mais apropriado?
Na dúvida, considero que até Apokalipse mais apropriado na ocasião. Mas sua introdução poderia ser melhor trabalhada posteriormente ao evento. O mistério em torno de sua origem foi até atraente, em minha opinião, eu imaginei que ele fizesse parte do projeto Cadmus, mas não seria algo tão simples, claro.
A trama rolou bem até certo momento, o embate se estendeu em inúmeras edições diferentes o que deixou num aspecto de confusão com o batalhão de personagens que entraram na briga.
Deveriam ter trabalhado no dilema do Super enfrentar uma criatura capaz de realmente matá-lo com as próprias mãos e na questão se deve ou não deixar de lado suas convicções e matar a criatura.
Sua morte seria um sacrifício pessoal a todos que protege preparando o terreno para a sua eventual ressurreição onde haveria uma reavaliação do conceito do herói (o máximo que aconteceu foi o cabelo comprido).
Algumas coisas eu gostei como a reação de Lex Luthor que ficou furioso por não ter sido responsável pela morte do herói.
Depois disso, o corpo do homem de aço desapareceu e surgiram quatro supostos Super-homens em seguida: O Aço (um "negão" que usa uma armadura com expressões faciais), O Erradicador (que outrora era um artefato Kriptoniano que tomou forma humana e responsável indireto pela volta do heroi), Superboy (o clone e na minha opinião o melhor personagem do grupo), o Super Ciborgue (um Super em versão Terminator que logo se revela um vilão).
É claro que a morte do homem de aço não seria permanente, isto seria óbvio notar. O que se deveria explorar seria um universo DC sem o seu principal herói as conseqüências. Até é subtendido isso, mas com pouco impacto.
Mas não reclamo muito da saga, pois existiram coisas mais bizarras como “A Morte de Clark Kent” e o “Superman de energia” (ele até se dividiu em dois!).
Também, só para citar exemplos mais bem sucedidos, temos a Morte do Capitão América. Bem sucedidos, pois inicialmente houve (ou não) um vazamento de informações sobre o acontecido o que acarretou num “marketing acidental” em cima da morte do herói que seria a grande surpresa da saga Guerra Civil que já citei na coluna anterior. Muito melhor administrado e coerente.
Ah! O Capitão vai retornar este ano! Fazer o que? No mundo dos heróis, os fãs/editores saudosistas não aceitam substitutos... Vide o Lanterna e o Arqueiro Verde e outros...
Não deixe que o Marketing conte a história por você.
A trama rolou bem até certo momento, o embate se estendeu em inúmeras edições diferentes o que deixou num aspecto de confusão com o batalhão de personagens que entraram na briga.
Deveriam ter trabalhado no dilema do Super enfrentar uma criatura capaz de realmente matá-lo com as próprias mãos e na questão se deve ou não deixar de lado suas convicções e matar a criatura.
Sua morte seria um sacrifício pessoal a todos que protege preparando o terreno para a sua eventual ressurreição onde haveria uma reavaliação do conceito do herói (o máximo que aconteceu foi o cabelo comprido).
Algumas coisas eu gostei como a reação de Lex Luthor que ficou furioso por não ter sido responsável pela morte do herói.
Depois disso, o corpo do homem de aço desapareceu e surgiram quatro supostos Super-homens em seguida: O Aço (um "negão" que usa uma armadura com expressões faciais), O Erradicador (que outrora era um artefato Kriptoniano que tomou forma humana e responsável indireto pela volta do heroi), Superboy (o clone e na minha opinião o melhor personagem do grupo), o Super Ciborgue (um Super em versão Terminator que logo se revela um vilão).
É claro que a morte do homem de aço não seria permanente, isto seria óbvio notar. O que se deveria explorar seria um universo DC sem o seu principal herói as conseqüências. Até é subtendido isso, mas com pouco impacto.
Mas não reclamo muito da saga, pois existiram coisas mais bizarras como “A Morte de Clark Kent” e o “Superman de energia” (ele até se dividiu em dois!).
Também, só para citar exemplos mais bem sucedidos, temos a Morte do Capitão América. Bem sucedidos, pois inicialmente houve (ou não) um vazamento de informações sobre o acontecido o que acarretou num “marketing acidental” em cima da morte do herói que seria a grande surpresa da saga Guerra Civil que já citei na coluna anterior. Muito melhor administrado e coerente.
Ah! O Capitão vai retornar este ano! Fazer o que? No mundo dos heróis, os fãs/editores saudosistas não aceitam substitutos... Vide o Lanterna e o Arqueiro Verde e outros...
Não deixe que o Marketing conte a história por você.